Ouriço-do-mar

(Echinotrix diadema)

O ouriço-do-mar pertence aos equinodermos. Existem 975 espécies conhecidas em todo o mundo. Estrelas do mar, ofiuroides, bem como pepinos-do-mar e ouriços-do-mar pertencem a este grupo de animais marinhos invertebrados. A característica de seus corpos é que são cobertos por pontas e subdivididos em cinco partes iguais, dispostas simetricamente em torno de um ponto central. Eles têm um esqueleto feito de placas calcárias e um sistema vascular aqüífero cheio de líquido. O ouriço-do-mar, além de sua concha redonda de placas calcárias, possui penas móveis. Com cinco filas de pés tubulares, frequentemente cobertos por espinhos, o animal desliza sobre as rochas e o fundo do mar, para comer algas e pequenos animais. A boca está localizada no centro e carrega a chamada “lanterna de Aristóteles”, que é composta por cinco grandes placas calcárias que funcionam como uma mandíbula. Normalmente, depois de comer, os animais voltam aos seus buracos, que cavaram nas rochas moles. Os ouriços-do-mar têm um diâmetro que varia de 6 a 12 centímetros. Eles são encontrados em áreas costeiras, no fundo do mar onde há muito sol e em recifes.

Efeito geral da essência: Ajuda-nos a encontrar as distâncias e proximidade certas nas relações. Imagine o ouriço do mar vivendo sozinho no fundo do mar. Ele está protegido por sua concha farpada, com a qual se sente seguro em seu ambiente, pois sabe que seus possíveis inimigos o evitam graças a eles. Mas ele fica sozinho e começa a procurar um parceiro, até que finalmente encontra um. Agora os dois se aproximam, eles aproveitam a proximidade e a presença um do outro. Quando eles se aproximam demais, eles se picam, e é por isso que se assustam e se separam. Então, cada um volta novamente á sua rocha e se sente sozinho. Então, eles decidem se aproximar novamente, etc. O homem é um ser social que sobreviveu por séculos apenas em grupos, clãs e famílias. Da mesma forma, todo ser humano anseia por proximidade emocional, amor e afeição. Essas são uma das necessidades básicas. Sem contatos sociais, sem carícias, carinho, compreensão e amor, também físico, o ser humano empobrece cada vez mais e fica só. Infelizmente, a vida "moderna" de um morador da cidade é cada vez mais permeada pelo consumo. Passamos o tempo em frente ao computador, à televisão ou às compras. O homem médio nos países industrializados, estatisticamente, passa cada vez menos tempo com a família, amigos e filhos, de modo que mais e mais pessoas sentem um vazio interior.